No momento da compra, esteja sempre atento aos seguintes pontos: observar a uniformização do entregador e a caracterização do veículo, e se o botijão está com o lacre e etiqueta da mesma empresa do entregador. A marca precisa estar em relevo no botijão. Em caso de dúvida com relação ao peso do botijão, não tire o lacre e ligue para o seu distribuidor.
Sim. A mangueira deve ser normatizada, pode ser de borracha, tramas de aço, ou a mais comum, feita de plástico (PVC) transparente, trançada, com uma tarja amarela onde estão gravados o prazo de validade (5 anos) e o código NBR-8613, uma garantia de que foi fabricada segundo padrões técnicos de segurança. O comprimento máximo dessa mangueira, independentemente do material, é de 1,25 metros.
Pelas normas e determinações dos órgãos de controle (ANP, INMETRO, IPEM, entre outros), todo recipiente de GLP é revendido com um peso padrão definido (P-5, P-8, P-13, P-45, etc.), sendo essa pesagem realizada através de balanças devidamente aferidas. Para se obter a quantidade exata de GLP no interior do botijão, deve-se pesar o recipiente cheio e descontar a tara contida na alça.
Existe um processo para manutenção e garantia da segurança dos recipientes chamado de requalificação. Os recipientes são requalificados após 15 anos de sua fabricação, sendo posteriormente requalificados a cada 10 anos.
Esse pino é conhecido como plug-fusível e é um dispositivo de segurança. Produzido em liga metálica, a peça derrete quando exposta a temperaturas entre 70 e 77°C, permitindo a liberação do gás. Isso impede que o botijão exploda caso ele seja envolto por fogo.
Não existe uma distância normatizada, porém, a mangueira para ligação do fogão com o botijão de gás GLP é normatizada em 0,80m (mínimo). Devemos evitar passar a mangueira por trás do fogão. Para dicas de segurança, clique aqui.
Com adaptação/troca dos bicos injetores dos bocais de queima, sim, pode ser usado o mesmo equipamento.
O consumo pode variar em função do fabricante e até mesmo do modelo do fogão. No entanto, o consumo médio de um fogão quatro bocas com forno convencional é:
Fogo baixo = 0,200 Kg/h
Fogo médio = 0,225 Kg/h
Fogo alto = 0,250 Kg/h
O GLP, ou gás de cozinha, não é tóxico. No entanto, por ser um hidrocarboneto, ele desloca o Oxigênio presente no ambiente, e assim torna-se asfixiante. O GLP só explode quando em proporções de 1:9 com o ar atmosférico e em confinamento de espaço. Caso contrário, se estiver em confinamento, ele é apenas inflamável.
Essa certeza só podemos ter quando dispusermos de aparelho de medição da quantidade e concentração de gás presente no ambiente, chamado de “explosímetro”. Mas, geralmente, o odor já fica bastante significativo antes de o gás encontrar-se em sua faixa de mistura explosiva, que no caso do GLP é de aproximadamente entre 1,8 e 9,5% de gás para o restante de ar atmosférico para que possa entrar em ignição.
Dentro do botijão, o GLP encontra-se parte no estado líquido e parte no estado gasoso. Portanto, essa sensação de que há água nada mais é do que o GLP no estado líquido, que fica sempre na parte inferior do equipamento. Conforme o produto é utilizado, o líquido vaporiza gradualmente. Em função disso, na parte superior do botijão, existe um dispositivo de segurança e uma válvula. Por esse motivo, não devemos nunca transportar ou utilizar um botijão que não seja na posição vertical (o regulador só funciona na fase gasosa do GLP).
A chama azul indica que a combustão está correta, ou seja, que os parâmetros de mistura adequada na pressão correta estão em conformidade. Quando a chama não apresenta o azul-violeta, deve-se procurar o acerto mais propício às condições de queima adequadas.
As razões podem ser várias, mas a mais comum é pelo fato de o queimador não estar limpo e regulado. É recomendável manter sempre os queimadores limpos e regulados para evitar acidentes, já que a chama pode apagar e provocar vazamentos de gás. Se necessário, consulte sempre a assistência técnica do fabricante do fogão.
Considerando o botijão cheio, as condições climáticas e a composição do GLP, a pressão normalmente varia entre 3 a 10 kg/cm².
Para instalações internas de GLP, podemos consultar a norma NBR 15526:2007 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).